Aos, quase 40, aprendemos várias coisas na vida, algumas delas não interessam nada, outras, por outro lado, nunca as deveríamos esquecer, mas na maior parte das vezes …..esquecemo-nos….estarei eu a falar de amores, desamores, gajos???, homens?? Amor?
Yeap!! È mesmo disso que falo!
Recatei-me durante algum tempo, demais acho eu, e digo demais porque sempre acreditei no amor, e agora que reslvi experimentar, buscá-lo, chego á conclusão, que, na nossa idade, na nossa sociedade, na nossa correria de vida, não existe. Ou então, fodasse, encontrei sempre os gajos errados. Querem umas quecas, umas noites bem ou mal passadas e depois, como um vento que passa sem sabermos como nem porque, desaparecem das nossas vidas sem darem uma explicação, e nós, na ternurinha dos 40, a acreditar que tudo é amor, a acreditar nos queridas, nos até me sabe tocar, você é demais, et coetera et coetera, vamos caindo, vamos procurando, vamo-nos iludindo, até chegarmos á conclusão, ou não L, que são todos iguais. Contam-nos historias de encantar, mostram.nos fotos dos filhos, da família inteira, ligam-nos vezes sem conta, levam-nos a sítios lindos, até nos falam de amor e depois…… fogem, fogem do amor como o diabo foge da cruz. Será ssim tão difícil nesta vida desenfreada, encontrar alguém, agúem normal, que só queira calçar umas pantufas, fazer amor no balcão da cozinha, no chão da sala, uma sessão de discos pedidos, uma dança de salão a 2 na sala, ver um filme e atirar com o pacote das pipocas para dentro do pijama para serem comidas lentamente …….
É assim tão difícil construir uma relação dentro de casa??
Queremos viver tudo de uma vez, experimentar tudo de uma vez…e de repente, nada sabe a nada, e tudo sabe a vazio, tudo sabe a podre. Tudo o que parecia glamour, lindo, belo, acaba por se tonar numa podridão de sentimentos confusos, vagos, sem sentido, que já nem nós próprios compreendemos.
Agora e depois de algumas quecas furtivas ficou-me o sentimento de …..ok algumas delas foram boas, fisicamente falando e como diz a Rita Lee, sexo é animal, é Carnaval, é puro prazer, mas sexo sem sentimento….., não, não consigo.
Algumas vezes bem fodida, outras nem por isso, será que vale a pena??
Mas somos humanas, temos necessidades?? Digo eu eu grego, não, sou Jesus!!
Lol, não sou não, e preciso tanto de ser amada, mimada, desejada, como todas as outras. Ás vezes acho é que devia ter começado há mais tempo…..lol
Por outro lado… o meu corpo é um templo e há-de acompanhar-me até ao fim da minha vida, ele e só ele, porque os tais gajos, vêm, vêm-se e vão…e o meu corpo??? E o meu respeito? A minha dignidade?
E onde começa a minha necessidade e acaba a minha dignidade?
Resumindo e concluindo, nas suas variadíssimas formas “O Amor é Fodido”
A ouvir Diana Krall pergunto-me, muitas vezes quem sou.
Eu sei que de cada vez que o faço vou em busca de algo muito superior mas eles não……….
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