Estou ansiosa, nervosa, chateada, com raiva, sei lá....., não to lá mto bem disposta, mas isso tb, agora, não interessa nada.
fui ali ao jardim fumar um cigarro, sentei-me e senti a calma que o sol e o silencio me transmitiam. olhei para a relva, toquei-lhe com a mão, vi...ervas daninhas, flores bonitinhas, relva plantada, outra que nasceu sem querer.....
apeteceu-me arrancar uma erva daninha, só pq sim, pq tô nervosa, apeteceu-me arrancar uma flor bonitinha só pq é bonitinha e não foi plantada, mas............percebi que
há pessoas daninhas, pessoas bonitinhas e nós não andamos por aí a arranca-las, a tirá-las das nossas vidas ou a matá-las, sim pq seria isso que aconteceria ás tais ervas daninhas que eu arrancaria se não me tivesse detido a tempo....a tempo de pensar que as pessoas daninhas fazem parte da vida, são como são....ajudam-nos a perceber como somos, o que queremos (e o que não queremos, principalmente).
Há pessoas "bonitinhas", que queremos dentro das nossas vidas, mas, por vezes, temos de as deixar lá, nos jardins delas, ou não seria o respeito pela liberdade de cada um, a maior das virtudes do ser humano, o respeito pelo espaço. E quem sabe,o vento não arraste os pólens, as sementes que vagueam por ai, e junte pessoas "bonitinhas", "daninhas", e outras que tais terminadas em qq coisa (que não inhas, que é um termo que até nem gosto), e nasça um jardim onde pessoas, ervas, animais e coisas que tais consigam conviver em harmonia e quiçá........se encontrem ....
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