Total de visualizações de página

domingo, junho 18, 2006

o sexo e a cidade

Não sei muito bem, sequer, sobre o que vou escrever mas o "sexo e a cidade", inspirou-me...ou não :-).Continuo a ter imensas dificuldades com as relações "amorosas". Sei muito bem o que quero, mas daí a ser assertiva e esperar tanto pela pessoa certa como pelo momento certo...vai uma distancia. A necessidade de ser apreciada, ouvida, torna-se mais forte do que a ansiedade da espera. E depois vêm as manipulações(lol), o que me vale é que já me sei rir destas coisas. Quando estou em baixo e me apetece ser eu, digo para mim mesma que não vou voltar a deixar que me magoem, que vou saber esperar, que vou dizer aquela pessoa excatamente o que sinto e o que quero, pois só assim saberei quem é essa pessoa. Em muitos outros momentos, mais talvez que os desejaveis, acho que aguento com aquele sentimento de vazio que se instala logo após o 1º beijo (porque, e faço questão de o dizer, projecto logo o que vai na cabecinha da outra parte, não deixando sequer que ela o faça). Talvez, com a minha mania de que os outros é que "padronizam", seja eu que meça todos com a mesma régua e me inspire em padrões de comportamento vividos no passado. No fundo, no fundo, espero em todas as relações que tive, encontrar aquilo que procuro e esqueço-me muitas vezes que cada um é como é e "ai do amarelo se todos gostassemos de verde". E por falar em verde e amarelo, não posso continuar a ter medo de mostrar as minhas escolhas e aquilo que sou, porque só assim encontarei aquilo que procuro. O que me assusta na maior parte das vezes é a falta de compreensão das pessoas, a tendencia para julgar pelos padrões normais toda e qualquer atitude, mesmo aquelas tomadas em momentos de fraqueza. Como dizia hoje a um amigo, o problema de construir algo de novo é o trabalho que temos a dar-nos a conhecer a alguem, com as nossas fraquezas, com os nossos defeitos, porque ficamos com medo, medo de sermos rejeitados por uma unica atitude ou palavra dita, no momento errado. Porque, meus Deus, o facto de ter uma fraqueza não implica de todo que a minha vida seja condicionada por esse momento. a minha vida continua, independentemente de me sentir triste, rejeitada, ansiosa, feliz, enfim, independentemente de ter aprendido a sentir. E a questão de fundo prende-se exactamente com isto, Os Sentimentos, coisa que sempre me passou ao lado.E agora sinto, e sinto, sinto e tenho de aprender a viver com isto, mesmo quando acho.......que bloqueio de cada vez que sinto..... :-) (afinal a inspiração falhou, mes escrevi o que me fez sentido no momento e já vou mais aliviada, enfiar-em na Minha Cama, que está no Meu Quarto onde tenho o Meu armário e até posso ressonar que ninguem me vai dizer o quanto isso incomodou durante a noite) lol. Tenho sempre uma maneira de olhar para as coisas pelo seu lado mais positivo (lol). Isto tudo não implica que não continue a procurar aquilo que desejo encontrar.E que vá continuar a errar.....

Nenhum comentário: