passei-me, agora é que é. e não é, vai ser, é é mesmo. já acredito que também tenho o direito de dizer aquilo que penso a quem penso e da maneira como o sinto. :-)é tudo muito bonito, têm todos muito boas intenções e vontade de ajudar, mas no fim, cada um continua a olhar para o seu umbigo, para os seus interesses, para o seu bem estar, ainda agarrados a preconceitos ou ideias que um dia fizeram sentido. e não pensam que tudo mudou e que o que hoje é ontem não o foi e talvez nem o será amanha. em imensas coisas sou exactamente como essas pessoas mas há principios dos quais não abdico. não é nada disto....tenho o orgulho ferido, sinto que estou dependente de terceiros e isso não me agrada e traz-me sentimentos de inferioridade, que, de resto, me acompanham desde a infancia. ou porque era gorda, ou porque pintava o cabelo de vermelho, ou porque namorava com um drogado, ou porque tive um filho demasiado cedo, ou porque só fiz as escolhas que fiz a pensar no amor, o que é um facto é que não sinto que a minha familia tenha algum tipo de orgulho em mim. pior do que isso, nem se sentem culpados por tal. e lá estou eu, sozinha a arcar com toda a responsabilidade. a de não ter sido o que eles gostariam e tambem a grande responsabilidade de fazer com que o meu filho seja aquilo que ele gostaria de ser, ou seja feliz. sei que já estou a baralhar tudo isto um pouco,mas neste momento os sentimentos são tantos que me consegui imaginar numa roda cheia de cores fluorescentes, vivas, fortes, aguardando que "a festa parasse" para poder estourar como um balão cheio de farinha, salpicando por todos os protagonistas da história, bocadinhos daquilo que sinto. não quero de todo que tal aconteça já que aprendi que sou a unica responsavel pelos meus sentimentos e com isto vou deitar-me com a certeza de que amanha o dia nascerá luminoso para mim e com algo de bom pela frente e depois de uma noite bem dormida nada fica como antes.
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