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sexta-feira, julho 14, 2006
solidão
sinto-me só, completamente só, só nos meus pensamentos, só nos meus ideiais, só nos meus sentimentos. sinto-me incompreendida, sinto que não sou aceite, sinto-me parva.anarquia?? talvez não seja tão forte assim!, naif?? um pouquinho! ingenua?? muito!!mas esta ingenuidade, se é que disso se trata vem essencialmente dos meus pensamentos, acho, e cá vai mais uma teoria... lol. não sou capaz de imaginar pessoas a magoarem-se propositadamente, não sou capaz de imaginar pessoas a terem más atitudes só pelo prazer de fazerem sofrer alguem. mesmo quando as coisas se apresentam aos meus olhos, mesmo quando saio magoada, mesmo assim recuso-me a olhar com maldade, raiva ou desconfiança para as pessoas, afinal somos gotas ou não? tudo ten uma explicação, por vezes está muito longe, por vezes não nos apercebemos que reagimos a uma determinada situação de determinada maneira, só porque num passado, recente ou não, essa mesma situação já teve um lugar na nossa vivencia e independentemente de nos lembrarmos ou não reagimos de acordo com os sentimentos que isso nos trouxe na altura. ou seja, se foram bons temos boas reações, se foram maus temos más reações.não consigo perceber as pessoas que matam por matar, não consigo perceber se têm prazer ou não, mais ainda, recuso-me a acreditar que quando erramos, quando nos vingamos, quando manipulamos, enfim quando não somos honestos seja de que forma for, nos sintamos bem. logo, todo o mal do mundo tem uma explicação, a nossa vida preenchida é que nos leva a não mudar determinados comportamentos e daí surge uma coisa chamada "porque sim", e desculpem, não encontro um nome para classificar este "porque sim", "porque é assim", porque as manias, os conceitos, os costumes, já estão tão enraizados na sociedade que é muito dificil para uma criança que nasça(não me soa bem esta palavra...) no meio da guerra, por exemplo, aprender que "matar é mau!". porque meus senhores, se falarmos com a nossa voz interior ela nunca nos dirá para roubarmos, para matarmos, para ignorarmos a fome, a pobreza ou o sofrimento alheio. e daí vem outra questão, que agora que estou a pensar já está tão complicada que é melhor nem teorizar agora. volto á tarde
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